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Thursday, 16 August 2012

Brazilian Pantanal’s Festivities: Dialogue between culture and nature

http://thecropperfoundation.org/SGAdocs/august2.html





Brazilian Pantanal’s Festivities: Dialogue between culture and nature


LÚCIA SHIGUEMI KAWAHARA – kawahara.lucia@gmail.com(1) 
MICHÈLE SATO – michelesato@gmail.com(2)

The traditional community of San Pedro de Joselândia in the municipality of Baron Melgaço, in the Pantanal of Mato Grosso – Brazil, preserves a vast cultural tradition closely related to the native home in which its inhabitants established roots that were consolidated in the seasonality of this wetland. This narrative focuses on the partial results of research[3] that has sought to understand the relationships within Cultural Ecosystem Services (Traditional Festivities), and seeks to recover an alternative and more sustainable relationship between humans and their environments.

Despite being a community with poor health standards, little access to medicine and a reduced quality of life, inhabitants of Joselandia declare themselves to be very happy. To understand the community perception about the festivity and its relation to the environment, our methodology was based on observations, interviews, courses, workshops, and perception in the light of phenomenology. Our research involved 56 interviews, conducted directly with the major partiers, former party-goers, employees and participants of the festivities. To comprehend the results, we constructed interaction diagrams of dimensions of cultural services and the constituents of well-being: identity, heritage, spirituality, inspiration, beauty, leisure / tourism.

From the interviews, we can understand that spiritual service is highly relevant to the community, and in terms of the Millennium Methodology, it is the strongest service available, because it establishes a connection with all the constituents of well-being. With regard to quality of life, there is a strong tradition of alternative medicines – such as medicinal plants, traditional healers or faith – in the treatment of diseases, indicating a wide and rich range of traditional knowledge, but also that the community suffers the lack of basic health services.

Cultural heritage needs to be studied with more emphasis. Particularly important is the identification of a heritage to be protected, which is that the parties demonstrate that they are a specific wetland people who know how to live and cope with the seasonality of flood and drought typical of a wetland. 

Inspirational and Aesthetic dimensions are strongly related to social relations and basic materials, but there is lack of security, since we consider that the protection of the Pantanal is extremely vulnerable to current environmental policies, which also affects the system of conservation of heritage and local heritage. The conservation of traditional knowledge is intrinsically related to the Pantanal protection, and environmental education can play an important role in linking culture and nature for local sustainability.

[1] PhD student at Federal University of Mato Grosso (UFMT) – environmental educator at State Secretary od Environment (SEMA).
[2] UFMT professor, researcher and leader of environmental education, communication and art research group – http://cienciaeculturanareinvencaoeduco.blogspot.com.br/.
[3] Research supported by National Institute for Science and Technology (CNPq/MCT) and Institute for Science and Technology of Wetlands (INAU), co-ordinated by Centre of Pantanal Research (CPP).

image 

Thursday, 29 September 2011

ihdp

font: ihdp
http://www.ihdp.unu.edu/article/read/social-scientists-call-for-more-research-on-human-dimensions



Social scientists call for more research on human dimensions of global change

Scientists across all disciplines share great concern that our planet is in the process of crossing dangerous biophysical tipping points. The results of a new large-scale global survey among 1,276 scholars from the social sciences and humanities demonstrate that the human dimensions of the problem are equally important but severely under-addressed.
The survey, conducted by the IHDP Secretariat (UNU-IHDP) in collaboration with UNESCO and the International Social Science Council(ISSC), identifies the following as highest priority research areas:
(1) equity/equality and wealth/resource distribution;
(2) policy, political systems/governance, and political economy;
(3) economic systems, economic costs and incentives; 
(4) globalization, social and cultural transitions.
Over 80% call for additional funding and opportunities for such research. 90% of the survey respondents are in favor of an assessment of social sciences and humanities research findings applicable to global environmental change.
Please see the full survey report here.UNU-IHDP Survey Results 09 2011.pdf

Tangible scientific results soon available

The organizers of the Planet under Pressure conferenceto be held in March 2010 in London, will soon publish a series of White Papers and Policy Briefs that show important aspects of what the survey respondents are calling for.
Based on current research, the Policy Briefs will provide recommendations for decision-makers on Human Well-Being, Green Economy, Transforming Governance and Institutions, Interconnected Risks and Challenges, Water Security, Food Security, Biodiversity and Ecosystem Services and Energy Security. The first set of Policy Briefs will be released within the next few weeks and published on our website.
The Planet under Pressure conference will most likely be the biggest gathering of global environmental change scientists of all times, with 3,750 abstracts submitted for the conference sessions alone. The conference is co-organized by IHDP, IGBPDIVERSITASWCRPESSP andICSU.
If you have questions, please contact us at 

Sunday, 15 May 2011

Pantanal MT - cardeal são paulino

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato
Um cardeal tricolor no coração são paulino
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Pantanal MT - romance de borboleta

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato
O romance de duas borboletas na órbita estrelar das asas
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Pantanal MT - libélula

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato
Uma libélula no pouso fotográfico desta aprendiz
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Saturday, 14 May 2011

Pantanal MT -jacaré e urubus

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato
Um jacaré sem rabo morto na rua, devorado pelos urubus
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Pantanal MT - camarãozinho ornamental

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [camarãozinho ornamental]
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Pantanal MT -flor amarela

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [flor amarela]
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Pantanal MT - flor rosa

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [flor rosa]
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Pantanal MT -hibiscus

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [Hibiscus]
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Pantanal MT - rosa branca

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [rosa branca]
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Pantanal MT - camalotinho

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA

Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [camalotinho]
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Pantanal MT - cipós de arraia

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [cipó de arraia]
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pantanal mt - camalote e algodão bravo

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [camalote e algodão bravo]
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Pantanal MT - flor 1

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato
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Pantanal MT - cruz de malta

Pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia, Pantanal MT: abril de 2011
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte / GPEA
Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT
Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas / INAU
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento / CNPq

Foto de Michèle Sato [cruz de malta]
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Sunday, 20 March 2011

SINA - canoas do Pantanal

REVISTA SINA - março de 2011
http://www.revistasina.com.br/portal/

http://www.revistasina.com.br/portal/articulistas/item/169-canoa-escultura-do-tempo-das-%C3%A1guas




Michèle Sato

o início da viagem fiquei sem saber me expressar. No barulho do motor daquele pequeno barco, o trajeto me conduzia a um certo tempo, que ainda sem conhecer direito, se anunciava como “tempo das águas”. Não um tempo cronológico, mas uma temporalidade regida pela natureza do Pantanal.
O que me esperava poderia ser como alguma coisa de vida insaciável, pulsando entre os dramas insólitos, convertendo toda paisagem entre o verde e o azul na paixão pela natureza. Também havia ali um cinza de um céu nublado, respingando chuva fria no frescor do pensamento. Um relâmpago humano iluminou a memória, num laço de antípodas e trechos de músicas que não fariam nenhum sentido real, mas que certamente tocariam a alma surrealista. De fato, logo adiante da viagem, meus olhos seriam testemunhas de uma estrada de terra que se tornaria estrada de água, nos conduzindo ao vilarejo do Pantanal.
Um pássaro aqui e outro ali se emplumavam entre voos e pousos, o vento tocava os cabelos escandalosamente e a mente cada vez mais se agitava a espera do tempo seguinte. Uma viagem sem muita bagagem, sem gestos de abandono ou promessas de amanhã. Uns dois ou 3 livros, roupas, repelentes [muitos repelentes!] e um desejo frenético de liberdade, entre filhos, amigas e sonhos.
Á sombra de homens nas águas, os corpos pareciam desnudos misturando entre árvores e habitações inundadas. Raízes que se fincavam nas hélices borbulhando espelhos na insistência do sol, brilhando na espuma da água ou no reflexo do sorriso, até beijando a boca com fulgor de lantejoulas insaciáveis que regressavam no barco. Uma aventura no mundo da água, no tempo da água e quiçá na identidade com a água...
São Pedro de Joselândia é um destes lugares que o canto das águas se mistura com a festa das estrelas. Sem precisar de portos, cada curva pode ser a parada necessária para compreender o significado de “áreas úmidas”. Na rota que se desenhava, talvez a aventura nem tivesse um final, pois o contato com a água fazia o imaginário borbulhar de ideias, sentimentos e esperanças.
É no tempo das águas, e na sinergia com a umidade do ar, que os canoeiros de Joselândia fazem as suas canoas. Para além da pesca ou do transporte, uma canoa pantaneira transcende o significado material, e torna-se uma expressão da arte, fincada na cultura imaterial de um patrimônio pantaneiro que teve o matrimônio com a beleza natural.
Na identificação da árvore, o corte é calculado, devidamente matematizado por cordas com “pó de pilha” no cálculo de um mestre que demonstra paixão pelo que faz. Suas mãos acertam o machado com o ritmo de seu coração, acelerado e forte, sugando as energias para que a vida permaneça naquele pedaço de árvore que, tombada, terá a vital função de transportar corpos cheios de fogo da paixão, suavizados pelas águas pantaneiras. Outros instrumentos vêm ajudar o grande mestre: além da corda que oferece a cartografia do corte com som, a percussão se dá nas machadadas ritmadas, como se um ano de treino fosse necessário na orquestra da canoa. Os teclados são os gomos da canoa que não são cortados, acolhendo o canoeiro e algum viajante que assopre a gaita enquanto a canoa se resvala.
O acompanhamento musical é imprescindível para a “feitura” da escultura, afinal, uma canoa é uma obra de arte que se desliza em todas as direções. Pequena e ágil, adentra em locais que só os pantaneiros conhecem, e onde os peixes são maiores no cotidiano gastronômico de Joselândia.
Não é fácil caracterizar o que seja uma canoa, pois parece que as palavras se fundem com a respiração e a frase que esvai pode ser audível, mas a emoção fica por debaixo das raízes e à mercê daqueles olhos na água, pois “há mais olhos na água do que cabelos na terra”. Um encantado agarra minha garganta e aprisiona a palavra que assiste a “feitura da canoa”. Dá pirueta no corpo e devolve a emoção em compartilhar a inquietude de mãos e machados que esculpem uma enorme cambará. Na sinfonia da canoa, há que se ter tempo também do silêncio, para que a emoção acalente a construção dos sentidos.
Foi neste momento que o silêncio foi quebrado com as largas asas de um pássaro aquático, de pés amarelos, plumas brancas e bico que guardava outra melodia, como se alcançasse a sintonia das estrelas em pleno dia. O tempo das águas é a época da “feitura” da canoa; e a arte da canoa é a possibilidade de sonhar sem precisar dormir.
De cantar sem a necessidade de ser afinado nas cordas de um rio, ou de dançar nas águas que se ondulam pela passagem da canoa.
Para além de um preço econômico, o Pantanal é ainda um lugar misterioso que une gente e natureza, entre águas e terras que se revezam para formar estradas, de paixões que ardem no por-do-sol e de pássaros que cortam o ar no acalento da brisa. A cultura torna-se íntima da natureza, e a arte se alia ao cotidiano de lutas. Talvez carregue tristezas, talvez carregue saudades... Mas encostada na margem, uma canoa consegue rimar paisagem com coragem: de resistir aos avanços de tecnologias frias, de modernidades líquidas ou de urbanidades vazias e persistir na identidade onde as águas constroem novos territórios de um tempo das águas...

MICHÈLE SATO
Um texto retornando da pesquisa de campo em São Pedro de Joselândia. Agradecimentos aos canoeiros, Waldir [SESC], Pica-Pau, Imara, João, Lúcia e ao meu filho Luigi: “a mãe descobriu que o menino gostava de natureza, além de computador”. E aos financiadores deste sonho em forma de pesquisa do laboratório social nº 5 do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Áreas Úmidas [INAU, CNPq] e também ao projeto Cartografia Socioambiental [FAPEMAT.  www.ufmt.br/gpea
Fotos: mimi [São Pedro de Joselândia]

Última modificação em Ter, 15 de Março de 2011 15:24

Sunday, 20 February 2011

tempo da água


tempo das águas
território da flor
identidade no amor

~mimi [São Pedro de Joselândia, fev2011]
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Saturday, 19 February 2011

canoa 2


definir vida boa
é deslizar nas águas
na arte da canoa

~mimi [São Pedro de Joselândia, fev2011]
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.;**;
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Saturday, 22 August 2009

CABO VERDE


Fotos do projeto “Identidades Partilhadas em Territórios de Comunidades Africanas e Brasileiras”, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, PROAFRICA.

Cabo Verde, entre julho e agosto de 2009.
Ima, Lushi, Mimi, Mi e Ré
GPEA-UFMT

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‘Yearning for a more beautiful world’: Pre-Raphaelite and Symbolist works from the collection of Isabel Goldsmith

https://www.christies.com/features/pre-raphaelite-works-owned-by-isabel-goldsmith-12365-3.aspx?sc_lang=en&cid=EM_EMLcontent04144C16Secti...