Wednesday 25 September 2013

my neighbor magritte

ideia fixa
http://www.ideafixa.com/meu-vizinho-magritte/


Meu vizinho Magritte

09.09.2013 / EM ARTE INSPIRAÇÃO QUADRINHOS / POR JANARA LOPES

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Tô preparando uma entrevista sobre o trabalho único do quadrinista Grant Snider, mas não resisti e adianto essa pérola aqui.

Tuesday 24 September 2013

Quarenta anos sem Neruda

outras palavras
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/quarenta-anos-sem-neruda/

Quarenta anos sem Neruda

Pablo Neruda abriu mão de sua candidatura para que ele e o PC Chileno pudessem apoiar a de Salvador Allende.
Candidato à Presidência do Chile, Neruda renunciou, em nome da unidade com Allende.
Morto em 1973 em circunstâncias suspeitas, ele ajudou a criar a tradição socialista do Chile e a promover salto da poesia latino-americana para modernidade
Por Flávio Aguiar, na Carta Maior
A morte de Pablo Neruda, dias após o golpe que derrubou o governo da Unidade Popular no Chile, e levou o Presidente Salvador Allende ao suicídio, depois de heróica resistência, está sob suspeição.
Neruda estava doente, com câncer. Alguns dias depois do golpe, foi levado para um hospital de Santiago, onde faleceu. Há dúvidas que apontam para a possibilidade de que tenha sido envenenado. Seus restos mortais foram exumados na sua casa em Isla Negra, e foram colhidas amostras para exame. Se confirmado o assassinato, será sua segunda morte, e mais um testemunho de sua eterna vida.
Neruda hoje é uma unanimidade no Chile. Mas nem sempre foi assim.
Em primeiro lugar, ele era odiado pela direita. A tal ponto que, ameaçado de prisão quando era senador comunista, promoveu uma fuga discreta mas espetacular, em 1949, atravessando a cavalo a Cordilheira dos Andes na altura de Valdívia para a Argentina. Deste país viajou com documentos falsos para a França e só depois de algum tempo conseguiu regularizar sua situação na Europa.
A morte de Neruda foi simbólica. Ele morreu com o país que ajudou a criar, o Chile de uma mais suposta que verdadeira tradição democrática, mas que, enfim, tinha esta tradição como objetivo e apanágio. Foi um dos mais entusiastas aderentes à luta da Unidade Popular. Abriu mão de sua candidatura à presidência para que ele e o Partido Comunista Chileno pudessem apoiar a de Salvador Allende.
O Chile hoje é outro, um país de memória torturada e por vezes tortuosa, cujos cidadãos ainda se dividem quanto à herança de uma das ditaduras mais nefastas da América Latina, entre as múltiplas nefastas que esta amargou.
Mas sobre e para além delas paira a palavra única, ímpar, de Pablo Neruda.
A primeira edição de seu livro Veinte poemas de amor y uma canción desesperada, em 1924, é saudada até hoje por muitos críticos como um dos marcos do “salto” da poesia hispano-americana para a modernidade do século XX. Ao longo de sua trajetória, Neruda cantou o amor, a história épica das lutas de libertação e sofrimento do nosso continente, e as simplicidades do cotidiano, revestidas de uma solene contemplação da natureza, como em seu inesquecível poema Oda a la cebolla:
“Bajo la tierra
fue el milagro
y cuando apareció
tu torpe tallo verde,
y nacieron
tus hojas como espadas en el huerto,
la tierra acumuló su poderío
mostrando tu desnuda transparencia,
y como en Afrodita el mar remoto
duplicó la magnolia
levantando sus senos,
la tierra
así te hizo,
cebolla,
clara como un planeta,
y destinada
a relucir,
constelación constante,
redonda rosa de agua,
sobre
la mesa
de las pobres gentes”.
Mas o livro que o consagrou como um poeta do continente foi mesmo seu Canto General, publicado no México em 1950 com ilustrações de David Alfaro Siqueiros e Diego Rivera, cujos orginais semi-prontos ele levara consigo em sua fuga através da Cordilheira, em 1949. Ali se lê, por exemplo, em Alturas de Macchu Picchu:
“Ésta fue la morada, éste es el sitio:
aquí los anchos granos del maíz ascendieron
y bajaron de nuevo como granizo rojo.
Aquí la hebra dorada salió de la vicuña
a vestir los amores, los túmulos, las madres,
el rey, las oraciones, los guerreros.
Aquí los pies del hombre descansaron de noche
junto a los pies del águila, en las altas guaridas
carniceras, y en la aurora
pisaron con los pies del trueno la niebla enrarecida,
y tocaron las tierras y las piedras
hasta reconocerlas en la noche o la muerte.
Miro las vestiduras y las manos,
el vestigio del agua en la oquedad sonora,
la pared suavizada por el tacto de un rostro
que miró con mis ojos las lámparas terrestres,
que aceitó con mis manos las desaparecidas
maderas: porque todo, ropaje, piel, vasijas,
palabras, vino, panes,
se fue, cayó a la tierra.
Y el aire entró con dedos
de azahar sobre todos los dormidos:
mil años de aire, meses, semanas de aire,
de viento azul, de cordillera férrea,
que fueron como suaves huracanes de pasos
lustrando el solitario recinto de la piedra”.
O tom épico dado pelos versos longos lembra o Drummond de A flor e a náusea, ou seja, de A rosa do povo. São consanguíneos, o mineiro de Itabira e o chileno de Parral, ambos, ao modo de cada um, cidadão do mundo.
Em 1971 ganhou o prêmio Nobel de literatura. Mas ele foi maior do que qualquer prêmio.
Diplomata de carreira desde sua nomeação, ainda jovem, para o cargo de cônsul em Rangoon, na Birmânia, Neruda teve o ápice desta sua faceta profissional ao ser nomeado Embaixador do Chile em Paris, em 1971, pelo governo da Unidade Popular, cargo que ocupou até o começo de 1973, tendo renunciado por razões de saúde.
Amigo de Garcia Lorca, acompanhou de perto, em suas funções consulares, a Guerra Civil Espanhola, não escondendo sua simpatia pelos republicanos, embora fosse repreeendido até pelo embaixador, que o desejava mais neutro.
Também amigo de Luis Carlos Prestes, veio ao Brasil saudá-lo em histórica jornada no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, diante de milhares de pessoas. Neruda nunca fugiu de seus compromissos, nem calou sua palavra.
O cidadão Ricardo Eliecer Nefataí Reyes Basoalto (seu nome de batismo) morreu em circunstâncias suspeitas em 1973. Pablo Neruda, este, é eterno.
Homenageá-lo, neste quadragésimo ano de sua morte, é também homenagear a eterna sombra do que com ele caíram – sem se vergar – perante a ditadura de Pinochet.

Sunday 22 September 2013

41 OBRAS DE MACHADOS DE ASSIS EM PDF

pensamentos nomades
http://pensamentosnomadas.wordpress.com/2013/03/19/41-obras-de-machados-de-assis-em-pdf/

41 OBRAS DE MACHADOS DE ASSIS EM PDF

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome daliteratura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
LINKS PARA OS LIVROS:

África, uma aventura na rota da grande migração

o eco
http://www.oeco.org.br/marc-dourojeanni/27599-na-rota-da-grande-migracao?utm_source=newsletter_47&utm_medium=email&utm_campaign=leia-em-o-eco
Consultor e professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Foi chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento e fundador da ProNaturaleza.

África, uma aventura na rota da grande migração
Marc Dourojeanni - 21/09/13

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Introdução
Quatro dos membros do Conselho de Administração da Associação O Eco, inclusive a sua Presidente, decidiram participar juntos de uma viagem pelas rotas da migração dos gnus em áreas protegidas de Quênia e Tanzânia. Este é um brevíssimo relato ilustrado do que viram e experimentaram.
O percurso
A viagem ocorreu no fim de agosto e começo de setembro e se iniciou em Nairóbi. Todo o trajeto entre Nairóbi, no Quênia, e Arusha, na Tanzânia, foi feito em caminhonetes. Mais de 1.500 quilômetros foram percorridos incluindo as visitas diárias. O grupo pernoitou quase sempre em barracas, umas bem cômodas, outras nem tanto.
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As visitas se realizaram na Área de Conservação Masai Mara, na Reserva de Fauna Masai Mara (Quênia), no Parque Nacional Serengueti, na Área de Conservação da Cratera do Ngorongoro e no Parque Nacional Tarangire (Tanzânia). Toda a viagem foi cuidadosamente planejada com o guia para evitar locais com aglomeração de turistas e para podermos apreciar espetáculos particularmente difíceis para o visitante que não é da área.
A viagem foi pesada. Mais de 11 horas diárias de caminhonete incômoda por rotas poeirentas e cheias de buracos, sob um calor infernal, exceto nas madrugadas, frias demais. A chamada era indefectivelmente as 5h30min da matina, ou antes, e a saída nunca depois das 7h, em geral às 6h30. Nunca voltamos ao acampamento antes das 18h30.
Nas barracas raramente havia água suficiente para um bom banho antes de irmos para a cama e jamais sobrava água para um banho matutino. Satisfazer necessidades fisiológicas no mato é perigoso e os guias as coíbem com as consequentes incomodidades para os viajantes. A comida, de outra parte, só raras vezes foi de boa qualidade e, em geral, em especial nas lancheiras diárias, é apenas sofrível.
Mas, declaramos, de forma unânime, sem dúvidas ou murmurações, que o esforço e o custo valeram a pena. Que recomendamos a todos e qualquer um que realmente goste da natureza viver essa experiência. Como me escreveu o nosso querido e respeitado Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, a África de hoje é apenas um pálido reflexo do que existiu há dez mil anos no Brasil. Visitar esse continente é indispensável para se compreender a nossa América do Sul.
A pior experiência da viagem foi, sem dúvida, a invasão da barraca de Miguel e Sineia por milhares de formigas militares ou legionárias (Dorylus). Durante a madrugada. Miguel sonhou com formigas na cara. Quando despertou o sonho era realidade. A cama, como toda a barraca, estava tapizada dessas vorazes formigas, capazes de matar pequenos animais domésticos e até crianças recém-nascidas quando invadem vivendas rurais. Sorte para eles que das varias espécies dessas formigas, comuns na África e na Amazônia (onde se agrupam no gênero Eciton, que é idêntico), foram atacados pela mais mansa.
Várias outras pequenas aventuras, que se mencionam adiante, foram desfrutadas pelos viajantes, algumas com elefantes e hipopótamos, outras com macacos e até com águias. Tudo maravilhoso!
A equipe
A equipe foi formada por Maria Tereza Jorge Pádua, Miguel Milano e a sua esposa Sineia Mara Zattoni, Maria de Lourdes Silva Nunes, Leide Yassuco Takahashi e Marc Dourojeanni.
Todos ambientalistas profissionais e convencidos.
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O nosso guia em Quênia era um Masai. O guia em Tanzânia, ou seja, para a maior parte da viagem, foi Clint Schipper, um australiano com muitos anos de experiência africana.
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Os donos e senhores da terra que visitamos são os Masai, que há 200 ou 300 anos invadiram a região.
Os Masai são originários do Nilo e progressivamente conquistaram as grandes savanas do Serengueti, no Quênia e na Tanzânia. São um povo guerreiro que mantém parte de suas tradições, incluindo a sua vestimenta. Uma teoria diz que a vestimenta e as armas dos Masai se originam nas que usaram as legiões romanas que ocuparam o norte de África.
Hoje, os Masai criam cabras, ovelhas e camelos, além de gado, e cedem parte das suas terras para agricultura intensiva de grãos. O excesso de pastoreio, o uso abusivo da terra agrícola, as queimadas e a fabricação de carvão vegetal estão degradando o ecossistema. É evidente a erosão dos solos e o empobrecimento da população. Felizmente, mais e mais Masai estão se incorporando a atividades de turismo, muitos como guias e motoristas, mas, também como empreendedores.
Os protagonistas principais
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Os gnus são os protagonistas centrais de tudo o que acontece. São o alimento principal de felinos, hienas e crocodilos e, assim mesmo, são os grandes fertilizadores das savanas e, ao mesmo tempo, consumidores de sua biomassa.
Observe-se na última foto um crocodilo gigante que mordeu a pata do gnu procurando arrastá-lo para que se afogue. A luta durou muitos minutos e terminou quando a presa logrou se soltar. Vitória inútil já que, com a pata quebrada, o animal está condenado à morte lenta por inanição ou até se tornar presa de outro animal. Os crocodilos matam apenas por hábito, pois são centenas os cadáveres de gnus disponíveis para serem consumidos no rio, como se observa nas próximas fotografias.
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O espetáculo trágico e macabro da passagem dos gnus no rio Mara atrai, além de crocodilos, milhares de voyeurs, nós entre eles. Foi o único ponto da viagem em que sofremos de saturação de turistas.
Fato curioso é que, se bem a migração responde à lógica da disponibilidade de pasto em função da chuva, o vaivém diário dos gnus no perigoso rio não responde a nada que faça sentido. Parece-se muito com o jogo infantil "sigam o líder" embora ninguém saiba, menos ainda o próprio líder, aonde vai e por que vai. Diga-se de passagem, isso é muito comum entre os humanos.
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Para piorar as coisas, é frequente que os gnus sigam as zebras e não a seus próprios congêneres. Assim sendo, os mesmos grupos cruzam o rio em um ou outro sentido, a cada vez, arriscando a vida para deleite de predadores e turistas.
Porém sempre há gnus em número suficiente. De fato, sabe-se que a predação é um fator essencial para manter a população de gnus saudável e forte.
Outros habitantes dos rios e lagos
Os hipopótamos parecem simpáticos apenas para quem ignora que, junto com os búfalos, são os animais mais perigosos da África. Muito mais que leões e elefantes.
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Os gigantes
Os elefantes foram onipresentes. O primeiro grupo que vimos era formado por 40 exemplares. Eles podem ser agressivos e, de fato, atacaram ao nosso motorista dentro da área de um lodge. Ele foi salvo pela intervenção de guerreiros Masai, bem sob as nossos narizes. Uns dias antes, um deles matou um turista americano.
Em outro acampamento eles destruíram árvores a escassos 3 metros da barraca onde Maria Tereza e Marc pernoitavam. Eles atrasaram a saída do grupo, pois se instalaram no meio do acampamento.
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Nesta viagem não foram vistos muitos rinocerontes, tremendamente perseguidos em toda África devido à demanda chinesa por afrodisíacos e da árabe por bainhas para suas adagas. Ao contrário se observaram muitas girafas e búfalos.
Paisagens
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Gazelas e zebras
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Mais sobre a expedição e os expedicionários
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Na-rota-da-grande-migracao-rev-MT-60Anoitecer no Serengueti
Barracas de todo tipo, das boas e das bem ruins. Muitos almoços sobre grama, outros sobre o capô da camionete. As jantas eram melhores, às vezes até luxuosas.
Durante a viagem, fomos surpreendidos por ataques de águias para roubar a nossa comida das nossas mãos e por um por um hipopótamo em nosso local de piquenique.
Os quase humanos
Lindo e raro primata (Colobus) vivia nas árvores acima da nossa barraca num dos acampamentos.
Outros bem menos lindos que también vivíam la, incluia o velvet monkey, que invadia sistemáticamente as barracas para pillarlas.
Os babuínos não são simpáticos. Atacam com muita facilidade. Presenciamos um assalto à mão armada - garras e dentes - de babuínos contra um grupo de turistas que ficaram justamente aterrorizados com a experiência brutal. Ninguém quer ir até África para experimentar o mesmo que se sofre em muitos lugares do Brasil.
Ao lado dos babuínos se observa um denso grupo de mangostas.
Ao final, um velvet monkey, quiçá o mesmo que nesse local enfiou seus dentes afiados na perna de uma das nossas companheiras, sem motivo nem aviso.
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Os predadores
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Vimos tantos leões que deixamos de nos interessar por eles. Numa oportunidade vimos 15 num grupo só. Outro grupo dormia placidamente ao redor da sua presa, um gnu.
Observam-se muitas leoas e leões juvenis, mas, poucos machos. Vimos uma leoa dormindo numa árvore, imitando os leopardos. É raro ver leopardos. Nas minhas viagens anteriores à África não havia visto esse animal. Nesta oportunidade vimos quatro.
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Nessa árvore hávia tres leopardos com uma carcaça de gazela. Na foto se observa o perfil da mãe vigiando a área.
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Nossa companheira Malu tem olho clínico para ver bichos raros, como este belo serval. Ela detectou três desses gatos muito antes que os nossos guias. Este gato, como os guepardos e leões praticam ginástica e alongamento antes de partir para a caça.
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Estes dois grupos de guepardos (mãe e dois filhotes) não são os mesmos. O primeiro foi fotografado em Quênia e o outro na Tanzânia. Pela segunda vez na minha vida vi, ao vivo e direto, uma caçada de gazelas por umguepardo. É uma comédia-tragédia bem montada onde as presas conhecem de sobra o que vai ocorrer e demostram uma curiosa resignação.
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Mais caçadores
A cara de bandido sem-vergonha da hiena é totalmente coerente com os seus hábitos. É assassina, é oportunista e come qualquer carne, da boa e da podre. Mas. É um bicho admirável que sobrevive muito bem, tão bem como o fazem tantos políticos que as imitam.
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Os festins das hienas sempre contam com a participação de diversos abutres e chacais.
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Outros habitantes da Savana
Os facóqueiros são muito simpáticos. Para comer se ajoelham como se foram muçulmanos no momento da reza.
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O outro bichinho simpático é o hyrax. Ele é geneticamente aparentado com os elefantes... Dá para acreditar?
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A grande variedade de aves
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Mais e mais paisagens
O Lago Vitória ao amanhecer e os baobás de Tanagire.
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A cratera do Ngorongoro e seus flamengos e gnus correndo na beira do lago.
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FIM


‘Yearning for a more beautiful world’: Pre-Raphaelite and Symbolist works from the collection of Isabel Goldsmith

https://www.christies.com/features/pre-raphaelite-works-owned-by-isabel-goldsmith-12365-3.aspx?sc_lang=en&cid=EM_EMLcontent04144C16Secti...