Saturday, 30 November 2013

BAUMAN, BOURDIEU e ELIAS (52 obras): para download

revista biografia
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2013/11/bauman-bourdieu-e-elias-52-obras-para.html


BAUMAN, BOURDIEU e ELIAS (52 obras): para download [Revista Biografia]

BAUMAN, BOURDIEU e ELIAS (52 obras): para download


Complementando a lista o pessoal doArquivo Kronos disponibilizou para download, via Google Drive e Torrent, uma lista inédita com 52 obras BAUMAN,BOURDIEU ELIAS.

Aproveitamos para dizer que, aos que não sabem, é necessário instalar um programa em seu computador caso queiram baixar via Torrent. O referido programa está disponível neste link:http://www.baixaki.com.br/download/utorrent.htm .

Ao instalá-lo, atente-se para não clicar em sidebar e em outros programas desnecessários que podem deixar sua máquina lenta. Se já tiverem o programa é só clicarem em "Get This Torrent" lá no site do Pirate Bay. Outra opção é baixar pelo Google Drive, sem precisar de programas, só que mais demorado, apenas uma obra de cada vez.

Clique nos links abaixo e terão acesso aos arquivos:

Boa leitura!

Google Drive: 

https://drive.google.com/folderview?id=0B4UG_F2QeFUlZEhiQnJWYWI0Qkk&usp=sharing
uTorrent: 


BAUMAN, Z. A arte da vida
BAUMAN, Z. A fragilidade dos laços humanos
 
BAUMAN, Z. Amor Líqüido
BAUMAN, Z. A liberdade
BAUMAN, Z. A sociedade individualizada
BAUMAN, Z. Capitalismo parasitário
BAUMAN, Z. Comunidade
BAUMAN, Z. Confiança e medo na cidade
BAUMAN, Z. Em busca da política
BAUMAN, Z. Ensaios Sobre o Conceito de Cultura
BAUMAN, Z. Ética pós-moderna
BAUMAN, Z. Et al. O Papel da Cultura nas Ciências Sociais
BAUMAN, Z. Globalização e as consequências humanas
BAUMAN, Z. Identidade - entrevista a Benedetto Vecchi
BAUMAN, Z. La Cultura como Praxis
BAUMAN, Z. La sociedad sitiada (em espanhol)
BAUMAN, Z. Legisladores e Intérpretes
BAUMAN, Z. Medo Líquido
BAUMAN, Z. Modernidade e Ambivalência
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida
BAUMAN, Z. Modernidade e Holocausto
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade
BAUMAN, Z. Por uma Sociologia Crítica
BAUMAN, Z. Tempos líquidos
BAUMAN, Z. Vida a crédito
BAUMAN, Z. Vida Para Consumo
BAUMAN; MAY. Aprendendo a pensar com a sociologia

 
BOURDIEU, P. A Dominação Masculina
BOURDIEU, P. A ilusão biográfica
BOURDIEU, P. As regras da arte
BOURDIEU, P. Coisas Ditas
BOURDIEU, P. Escritos da educação
BOURDIEU, P. Homo Academicus
BOURDIEU, P. Lições da Aula
BOURDIEU, P. Meditações Pascalianas
BOURDIEU, P. O poder simbólico
BOURDIEU, P. Os Usos Sociais da Ciência
BOURDIEU, P. Para uma Sociologia da Ciência
BOURDIEU, P. Questões de Sociologia
BOURDIEU, P. Razões Práticas - Sobre a Teoria da Ação
BOURDIEU, P. Sociologia

 
ELIAS, N. A Condição Humana
ELIAS, N. A peregrinação de Watteau à Ilha do Amor
ELIAS, N. A sociedade de corte
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos
ELIAS, N. O processo civilizador, vol. I: uma história dos costumes
ELIAS, N. O processo civilizador, vol. II: formação do estado e civilização
ELIAS, N. Os alemães
ELIAS, N. Sobre o tempo
ELIAS, N. Teoria Simbólica

 
 


Nota: A Revista Biografia não possui os arquivos hospedados em seu banco de dados. Apenas divulgamos os links presentes em outras páginas na internet. Se, porventura, a publicação ferir direitos autorais, nos comunique que ela será, imediatamente, retirada do site.

Tuesday, 26 November 2013

kayama yuzo & sada massashi


加山雄三「君といつまでも」with さだまさし

kayama yuzo & sada massashi
kimito itsumademo

http://youtu.be/mmYXznqILj0


Saturday, 23 November 2013

Martírio: um filme que o Brasil precisa ver

OP
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/martirio-um-filme-que-o-brasil-precisa-ver/

Martírio: um filme que o Brasil precisa ver

Matirio-GK
Movimento “Vídeo nas Aldeias” busca financiamento coletivo para produzir obra sobre a luta por sobrevivência dos povos Guarani e Kaiowa
Por Felipe Milanez, na Carta Capital
A história dos povos indígenas guarani e kaiowa no Mato Grosso do Sul tem ganhado áreas dramáticos nos últimos anos, apesar de ser um longo sofrimento o contato desses povos com a sociedade nacional, especialmente as frente do agribusiness que se instalaram lá a partir do final dos anos 1970 e 1980. Com a chegada da monocultura da soja e da cana, sobrepostas à pecuária, a convivências dos índios com os fazendeiros se tornou um filme de terror. Lideranças são assassinadas anualmente, de forma sistemática. E o último caso que provocou revoltas nas redes sociais foi a invasão dos fazendeiros à sede da FUNAI, quando uma senhora grita: “Morram todos”. Para essa ameaça, os índios já deram resposta em carta que provocou comoção ano passado: “Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos”
Há um processo de genocídio em curso no Brasil. Em nenhum lugar do mundo tantos indígenas são assassinados, por conflito ecológico por acesso a terras e recursos, como no Mato Grosso do Sul. A luta pela sobrevivência se tornou um martírio. “Martírio” é, também, o título de um filme que o projeto Vídeos nas Aldeias, dirigido pelo indigenista Vincent Carelli, lançou recentemente para um projeto de financiamento coletivo.
O projeto se insere nesse seguinte contexto:
Os Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul vivem um cotidiano de guerra civil. São o lado frágil de um conflito que vem se arrastando por décadas, e que tem no início do processo de construção da política indigenista brasileira sua origem. Nos últimos dez anos, as degradantes condições de vida e o confronto entre índios e grandes proprietários de terra se acentuaram de tal forma que a taxa de assassinatos de Kaiowás, somente na reserva indígena de Dourados, ultrapassa a de países em guerra e é 495% maior que a média brasileira. Associado a essa paisagem de violência, está o massacrante lobby ruralista, em defesa da manutenção dos grandes latifúndios, incorporado pela mídia e promovido por seus representantes no Congresso Nacional e por autoridades do governo. Tentando minar os direitos garantidos aos índios pela Constituição Federal, disseminam um discurso racista, anti-indígena, e fazem deste um embate de forças cada vez mais desiguais.
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Carelli dirigiu o premiado Corumbiara, que pode ser assistido no youtube. Corumbiara é um filme realizado ao longo de mais de duas décadas, onde o Carelli acompanhou o trabalho de Marcelo dos Santos e sertanistas da Funai para investigar o genocídio de três povos indígenas em Rondônia, os Akuntsu, os Kanoe e o mistério do “índio do buraco”, último sobrevivente de seu povo. Ele filmou as evidências do genocídio, as expedições para encontrar os índios, o primeiro contato com esses povos, e depois ainda quem teria cometido o crime, que continua impune.
Trata-se de um soco no estômago que deveria ser amplamente visto no Brasil. Um filme extraordinário. Pessoalmente, para mim, foi um trabalho muito influente. Não apenas pela qualidade do filme, mas em razão de todo processo de sua realização, a importância de acompanhar uma história ao longo de mutos anos, sem nunca esquecer os dramas vividos para poder contar. Conheci Carelli antes dele terminar o filme, quando estive em Rondônia em uma expedição nessa região, enquanto eu trabalhava na Funai. A dedicação do diretor, que é também indigenista, em se entregar inteiramente para poder mostrar essa história para o Brasil é um ato admirável, e que merece servir de estímulo para quem está começando, estímulo a se engajar em contar ao Brasil sobre que o Brasil que os brasileiros insistem em não querer saber, em não querer encarar a dura realidade para transformá-la.
Martírio será um filme que segue essa perspectiva de Carelli, que destoa-se um pouco dos filmes sobre o caráter mais cultural (e político), da produção do Vídeo nas Aldeias. Segue a perspectiva pois é um filme que incomoda Carelli, perturba. Um filme que há necessidade de ser realizado.
Tonico Benites, o consultor do filme, é um grande intelectual kaiowa, antropólogo doutorando em Antropologia pelo prestigioso Museu Nacional (UFRJ) e professor da UFGD. Uma vez fiz uma entrevista com ele, durante reunião da Aty Guasu, após o assassinato do líder Nísio Gomes, ocorrido exatos dois anos atrás, em novembro de 2011, onde Tonico dizia que “o que vai resolver o conflito no Mato Grosso do Sul, é o diálogo“. O problema, o desafio, é convencer o governo, federal e estadual, da necessidade de atenção para os conflitos na região, e convencer alguns brutos fazendeiros a aprenderem a dialogar sem armas ou sem capangas.
Segundo os organizadores, a razão para o financiamento independente é “a tomada de posição e colaboração da sociedade civil como atos de resistência”. O Valor a ser captado será de R$80 mil, equivalente a metade do orçamento, pois o Vídeo nas Aldeias já adiantou R$ 90 mil para captação de imagens.
Já não é sem tempo de a sociedade civil no Brasil financiar a produção de sua memória. Não será uma lei de incentivos, com patrocínio de grandes empresas do agronegócio, que irão fazer isso. Também não cabe delegar a outros países pedidos de doações. Martírio é um filme que merece ser custeado por quem quer registrar a resistência indígena ao genocídio em curso. Para que se chegue ao fim desse processo violento.
Conversei com Vincent Carelli sobre o projeto. A entrevista segue abaixo. E doei 50 reais para que Martírio seja realizado.
Por que um financiamento coletivo para realizar um filme sobre os guarani e kaiowa?
Essa é minha primeira experiência na área do crowdfunding, foi a nossa única saída. Depois do desmonte da política revolucionária do Gil e Juca no Ministério da Cultura ficamos com o varejo dos editais de companhias, que certamente não vão financiar um filme como esse. Começamos por conta, mas já gastamos muito e acabaram-se nossos recursos e ainda tem muito trabalho pela frente. E não é só o filme “Martírio” , a proposta é equipar os acampamentos em situação de risco e permanente ameaça, para que eles possam revelar para o Brasil o que eles estão passando. Agora tem outro aspecto muito interessante, foi a sociedade civil que levou o governo a uma tentativa de negociação com os ruralistas. A grande corrente que se formou nas redes sociais em torno da causa Guarani Kaiowa, e de tantas outras pelo Brasil afora, Belo Monte, Terena, Munduruku, Tupinambá, é uma coisa inédita. E o crawdfunding é justamente isso, estar informando essa rede do que acontece no Brasil profundo, fazer com que ela participe, porque não podemos mais contar com a grande mídia que defende a ideologia das elites e é profundamente anti-indígena.
Após dirigir o premiado Corumbiara, sobre o genocídio em Rondônia, agora volta ao tema da violência contra os povos indígenas em Martírio. Qual a conexão entre essas histórias?
O que está acontecendo no Mato Grosso do Sul também é um genocídio, mas desta vez não é com um grupo isolado, a população Guarani Kaiowá é de mais de 50 mil, estamos assistindo ao enfrentamento da classe mais reacionária do pais com a população indígena mais resistente, numa luta profundamente desigual. Estou trabalho como voluntário na Comissão Nacional da Verdade, porque é fundamental o estado brasileiro reconhecer a sua responsabilidade neste caso, pois foi a política indigenista equivocada do governo no período que a comissão está investigando que gerou esta situação.
Por que filmes sobre a violência contra os índios, em meio a tantos filmes realizado em conjunto com os indígenas com uma perspectiva mais sobre as suas culturas?
Quando comecei o Vídeo nas Aldeias, foram os índios que me apontaram esse caminho, do uso do audiovisual para valorizar suas culturas. O fascínio deles pela possibilidade da apropriação da imagem foi para mostrar as coisas belas de suas culturas, tanto para as novas gerações indígenas, como para o mundo que os ignora. Eram histórias de retomada cultural, reconquista da autoestima, do orgulho de ser. Fiz muitos filmes, e hoje eles mesmo fazem muitos filmes também, sobre histórias para cima, para irradiar ânimo, esperança para outros povos abatidos pela opressão da sociedade envolvente. Uma vez fui aos Makuxi convidar uns jovens para fazerem uma oficina de vídeo e eles me responderam que não podiam naquele momento porque estavam na luta pela reserva de Raposo Serra do Sol, mas queriam muito que eu fizesse um filme sobre essa luta. Aceitei imediatamente o desafio e fiz “Ou vai ou racha, 20 anos de luta” que ajudou na campanha pela demarcação desta área. Corumbiara foi a aventura mais emocionante e desafiadora, e no final a mais triste da minha vida. O processo de filmagem ajudou muito para mobilizar a justiça federal para protegê-los. Como não conseguimos incriminar os culpados, abandonei o filme. Passaram-se muitos anos e você fica com aquela coisa dentro de vc. Um dia criei coragem e disse, Vincent você não pode levar essa história contigo, é preciso contar essa história. As novas gerações saberão o significado da palavra genocídio. Agora com essa tragédia com os Guarani Kaiowa, é preciso fazer algo, e o cinema é uma ferramenta poderosa, aprendi isso com Corumbiara. Não é por gosto que tenho tratado do tema da violência contra os índios, é por imposição dos acontecimentos.
E por que os guaranis e os kaiowa? O que moveu a fazer Martirio?
Sempre tive fascínio pelos Guarani. Quinhentos anos de contato e eles ai, falando sua língua, praticando seu religião, fiéis a sua filosofia de não violência, resistindo, apesar das agressões sofridas ao longo dos séculos de colonização, de um processo contínuo de expropriação e exclusão. Conheci povos na Amazônia que perderam a sua língua em menos de trinta anos! Quem me levou ao Mato Grosso do Sul em 1988, quando ainda estava engatinhando com o Vídeo nas Aldeias, foi o Celso Aoki que trabalhava com eles em roças comunitárias. E nessa época o bicho já estava pegando por lá. Naquele momento os rezadores estavam tomando a frente da resistência, já que os cacique tinham se tornado “gatos” (contratadores de mão de obra) das grandes usinas de cana de açúcar do estado de São Paulo. Ganhavam comissão por cabeça de índio que eles mandavam para este trabalho escravo, não defendiam o clamor das comunidades para reaver suas terras. Então na época filmei as grandes rezas, juntavam muitas comunidades num grande páteo e cada rezador colocava seu altar, eram rezas polifônicas. No dia seguinte discussões políticas sobre sua situação. Daí nasceu a organização política da Assembléia Geral Guarani Kaiowa, a ATY GUASU que hoje conduz a resistência e as negociações, desde que elas sejam sinceras. Os Guarani Kaiowa lutam numa perspectiva pacifista, budista mesmo. O enfrentamento nunca é para matar o inimigo, mas amolecer seu coração, fazê-lo entender, cooptá-lo como amigo, aliado, seduzi-lo com a inspiração de Deus. É a religião que sustenta esse povo.
Há muito material produzido sobre os guaranis, literatura, filmes, teses. O que Martírio traz de novo? E por que agora?
Quando assisto nos noticiários de TV “Os índios invadem não sei o que…” fico revoltado de ver um jornalismo irresponsável e criminoso como esse. Será que esse país não tem memória caramba! Será que jornalista não tem que estudar o assunto para fazer matéria? A questão é justamente essa, restabelecer a memória que esse país omite. Em cada pedaço de chão que os índios estão retomando, correu sangue, porque foram despejados dali com violência e eles passaram décadas tentando retornar ao preço de muitos assassinatos. Tenho matérias de TV das décadas de 80 e 90 com reportagens sobre despejos. Tenho filmagens desta época com grandes cerimoniais que hoje não acontecem mais por falta total de condições. É muito interessante traduzir os cantos Guarani Kaiowa, falam da paz, da luz resplandecente, da belezas das flores e da harmonia com a natureza, é uma poética religiosa, é preciso trazer tudo isso à tona.
Acho que é preciso mostrar os dois lados da coisa. De um lado temos o cínico teatro do lobby ruralista no congresso nacional, sustentada pela grande mídia, e do outro a dura realidade dos índios. Colocar estas duas realidades justapostas é chocante, bem editado nem precisa dizer muito. Filmamos a feira do agronegócio em Dourados, um rodeio, e ainda vou filmar a colheita de soja. Enquanto isso tenho filmado as retomadas. São ameaças diárias, um clima de terror permanente, muitas mulheres e crianças, para não falar da fome. Quero trabalhar este contraste de riqueza e miséria, poder e exclusão. Botar a situação neste contexto nacional.
Porque agora? Porque desde novembro de 2011, quando seis homens encapuçados mataram o cacique Nísio no acampamento Guaviry na frente de toda a aldeia, filhos , mulher, parentes, e ainda sumiram com o corpo, que isso não me sai mais da cabeça. E depois disso veio uma enxurrada de assassinatos e isso não para nunca. É desesperador. Que cada um contribua nas suas áreas de competência, mas temos que agir. Temos que dar um basta nisso!
Qual vai ser a participação dos índios nesse filme?
Meu trabalho sempre foi com os índios e para s índios, e esta iniciativa é mais uma parceria com os índios . A ATY GUASU está à frente do movimento, os aliados ajudam no que podem. Este trabalho vem se somar a outras iniciativas de apoio aos índios, do Ministério Público, da Universidade Federal da Grande Dourados UFGD, da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Uma das coisas belas que está acontecendo, é a criação de uma Faculdade Guarani na UFGD. Queremos levar todo o material histórico que filmamos no passado para um centro de documentação desta Faculdade, para que os jovens Guarani Kaiowa possam pesquisar, ver imagens do passado. É preciso que os jovens enxerguem que há um futuro para eles, e estancar esta taxa monstruosa de suicídio de adolescentes! Na semana passada o próprio Lula advertiu a Dilma: é preciso resolver a questão indígena na paz porque na guerra vai ser muito caro!

KATACHI = formas


Katachi by Shugo Tokumaru

"Katachi" means "shape". The song tells us to start noticing the shapes and sounds around us before they disappear!

http://youtu.be/Q-WM-x__BOk

Friday, 22 November 2013

roda de chimarrão: arte e educação ambiental

roda de chimarrão: arte e educação ambiental
com Alfredo Martin, FURG & Michèle Sato, UFMT

29/11/13 - 15h
educação ambiental da FURG


charge: Wagner Passos 
(que defende seu mestrado em cartum e humor gráfico na educação ambiental)


Tatuagem: o cinema de raiz vem do nordeste

carta maior
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cultura/Tatuagem-o-cinema-de-raiz-vem-do-nordeste/39/29596

21/11/2013 - Copyleft

Tatuagem: o cinema de raiz vem do nordeste

Filme de craques, estreia em longa-metragem de ficção de Hilton Lacerda tem como arma o deboche dos cafofos do underground recifense.


Léa Maria Aarão Reis
Divulgação
“A minha arma é o deboche” – assim o cineasta pernambucano Hilton Lacerda inicia seu filme Tatuagem que se passa no ano de 1978, nos cafofos dounderground, o undigrudi de Recife, em um fim de década, quando o país se mostrava exausto com a ditadura civil-militar que se abria ‘lenta, segura e gradual’, num jogo exasperante que parecia sem fim e punha à prova a resistência da população. Ela só terminaria seis anos mais tarde.
 
Naquele ano, o deboche de Lacerda já durava dez anos. Vinha da tropicália ainda não comercializada, dos parangolés de Oiticica, dos filmes anárquicos de Glauber e do teatro libertário de Zé Celso, do consumo geral de todas as drogas. Dos desafios das diversas identidades sexuais que se impunham publicamente, dos dribles na censura,  e do liberou geral da Boca paulista e dos inferninhos cariocas de Copacabana. Trilha sonora da época:  Chico Buarque e ainda perdurando a languidez das lindas canções desencantadas de Dolores Duran.
 
No Rio de Janeiro, o grupo Dzi Croquetes se inscrevia na história local dos shows de bolso.
 
O deboche também vinha de todas as periferias. Em Recife, um grupo de teatro, anarquista e irreverente, o Vivencial, com força de 72 a 79, e que bebera em todas aquelas fontes, exercia um “papel importante para toda uma geração”, lembra Hilton Lacerda em entrevista de lançamento do filme à jornalista Gracie Santos, do Diário de Pernambuco.
 
É a sua estreia em longa-metragem de ficção. Levou sete anos para ficar pronto e agora chega trazendo consigo uma bagagem prestigiosa: quatro Kikitos ganhos em Gramado, outros cinco no Festival do Rio deste ano, mais menções honrosas, prêmios e elogios em vários  eventos cinematográficos.
 
Tatuagem recria à perfeição a atmosfera do tempo. Quem viveu esse mundo e essa época evoca até o perfume da cannabis que exalava das festas e das comunidades. Recortando um pedaço da história do Vivencial, o filme nasceu, segundo Lacerda, na sua entrevista, de uma conversa dele com o escritor, dramaturgo e cineasta mineiro João Silvério Trevisan. “O Vivencial era anarquista. O pessoal colocava em questão as discussões de gênero e as inquietações políticas com muita irreverência.” Como o filme se passa em 78, “os personagens pensam no futuro que imaginam e enxergam o presente e todas as caretices que vivemos hoje.” 
 
Roteirista respeitado de festejados filmes como Amarelo Manga, Baile perfumado e Febre do rato, todas elas produções pernambucanas, Lacerda faz parte do grupo nordestino autor de um cinema de raiz bem distante da estetização influenciada fortemente pela linguagem indigente das novelas globais do cinema do eixo Rio-São Paulo. Comédias vazias ou estilização ao modo americano da violência da polícia e da cultura das favelas passadas pelo photoshop.
 
Sua tribo é a mesma dos competentes cineastas pernambucanos, entre outros, Claudio Assis, Paulo Caldas, Lírio Ferreira, Marcelo Gomes, Gabriel Mascaro, Marcelo Pedroso e Kleber Mendonça Filho, este, autor do famoso O som ao redor, candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2014.
 
Lacerda é companheiro regional do diretor em ascensão, o cearense Halder Gomes, também em cartaz esta semana no sudeste. Gomes chega com Cine Holiúdy. Seu cartão de visitas registra um faturamento de 400 mil ingressos vendidos apenas no Nordeste. Ele é companheiro também de Karim Aïnouz, mais um talentoso cineasta nascido em Fortaleza (autor de O abismo prateado).
 
“Gosto do olhar periférico,” costuma dizer Lacerda. “Do menor no lugar do maior”. O seu ator, Irandhir Santos, outro pernambucano, chama a atenção para o viés político deTatuagem, que fala de afeto, amor e amizade em uma história entre gays e diz que o filme trata também da liberdade de expressão e “vem em um momento incrível para fomentar essas discussões”. Pode-se encontrar certa simetria. Na década de 70 eram as fardas que operavam a missão de reprimir, arbitrar e punir, como mostra o filme. Ainda não tinham sido substituídas pelas togas enraivecidas de hoje. “Temas que persistem e precisam ser discutidos e avaliados”, Irandhir ressalta, em entrevista.
 
Irandhir é um caso à parte em Tatuagem onde faz o protagonista proprietário do inferninho, o Clécio. É um dos mais brilhantes atores brasileiros do cinema nacional. Trabalhou em outros excelentes filmes pernambucanos: Cinema, aspirinas e urubus; Besouro; Viajo porque preciso, volto porque te amo; O senhor do labirinto. São poucas suas incursões no cinema produzido no sudeste. Por enquanto, ainda não se deixou cooptar pela mediocridade da TV e continua trabalhando firme em Recife.
 
As nuances do trabalho de Irandhir como segurança do condomínio retratado em O som ao redor são marcas fortes – assim como aqui, no seu Clécio. Ele tem a maturidade dos atores especiais. (No filme de Mendonça Filho, Santos deixa o espectador até o último minuto sem saber se seu personagem é um matador ou um capanga de ocasião).
 
Além de Irandhir, o elenco é coeso e o trio principal, eficiente. Jesuíta Barbosa (o recruta do exército que seduz e se deixa seduzir por Clécio/Irandhir) e Rodrigo Garcia (o Paulette, ex-amante de Clécio). Filme de craques, Tatuagem conta também com o famoso montador Mair Tavares na equipe. Mair trabalhou com Glauber Rocha como assistente de montagem de Terra em transe e Macunaíma e como montador em Bye Bye Brasil e Quarup, de Rui Guerra, assim como em outros tantos filmes do dicionário do cinema clássico brasileiro.
 
Hilton Lacerda foi aluno de curso de jornalismo – não concluído - antes de começar a fazer cinema. Confirma em Tatuagem o talento de excelente roteirista. É um condutor certeiro de diálogos: o que, aliás, mais falta faz ao cinema nacional, e cria, com Mair, o ritmo quase perfeito na primeira parte deste seu primeiro filme. Mais além, como que se deixando levar pela inventividade dos shows de bolso que o cabaré, o Chão de Estrelas, apresenta - a direção de arte de Renata Pinheiro é excepcional – ele acompanha a cena com segurança e domínio de câmera, mas prejudica o ritmo geral que só se ajusta no último espetáculo do cabaré.
 
É quando o deboche, total, explode e se transforma em arma – de ontem e para hoje – neste filme de raiz.

Tuesday, 19 November 2013

CYRANO DE BERGERAC

ESCOLA LIVRE PORTO CUIABÁ
 8º ano do ensino fundamental
apresentam:

CYRANO DE BERGERAC

espaço cultural Liu Arruda
Ac do CPA, Cuiabá, MT
RS$ 10,00 (dez reais)

28 e 29 de novembro: 20:15h
29/11 e 01 de dezembro: 16 e 20:15h


estreia especial de Péricles Vandoni

P183 , conhecido como o Bansky Russo

agenda da arte e cultura
http://www.agendadearteecultura.com/2013/11/p183-conhecido-como-o-bansky-russo.html

P183 , conhecido como o Bansky Russo.


"Como os poetas que põem seus pensamentos e reflexões no papel, eu quero que os meus sejam ouvidos. Eu quero comunicar com o meu trabalho, certas ideias para as pessoas"


P183 , Pasha 183, só recentemente : Pavel A.Pukhov. Conhecido como o Bansky Russo, cuja comparação com o famoso artista de rua inglês, ele refutava, pois dizia que seu trabalho tinha a sua marca, seu cosmos,  já que passou 14 anos formando o seu estilo. Nasceu em 11 de agosto de 1983 em Moscou e morreu em abril de 2013. Algumas fontes dizem que se enforcou, outras que se envenenou. Sua morte é ainda um mistério.

2006 na cidade de Kostroma /Rússia


2008, na cidade de Arzamas/Rússia
 
 
"Eu fiz uma barra de chocolate que não pode ser comprada, usando um painel grande de concreto"
 
P183, dizia que essa imagem refletia seu aborrecimento com a comercialização da Arte e da Vida.
"Eu quero que esse trabalho carregue uma importante mensagem, que uma pessoa não deve vender a si  mesma"
 
 
2009, Rybinsk/Rússia
 
Pouco é sabido de sua vida; o artista protegia cuidadosamente sua identidade. Em uma das poucas entrevistas que concedeu, uma máscara preta de ski cobria a maior parte de seu rosto.  Ele não se considerava um artista político. Afirmava que tinha exercido várias profissões desde que se graduou em duas faculdades. Trabalhou como expert em computação, fotógrafo, diretor de arte, restaurador e foi  até mesmo  psiquiatra infantil.
 
2011, Kirishi/Rússia
 
Perguntaram nessa mesma entrevista o porquê de P183 ..." é um número que tenho encontrado sempre no decorrer da minha vida, além dessa coincidência com a data de meu nascimento 11/08/1983 e "P" de Pavel.
 
2013, Novossibirsk/Rússia
 
A porta da voz da compainha teatral Teatralnoye Delo, Regina Vartsan, que o conhecia pessoalmente, descreve P183 como uma pessoa sincera, aberta, com um talento extraordinário e com uma visão de mundo singular. A Teatralnoye Delo havia encomendado, pouco antes da sua morte, cenários para o musical "Todd". 
 
"What is culture? Culture  ..a system of prohibitions"
 
"Expressing your opinion is a form of civil defense. My mission was to encourage the opposition movement, to let people know they are not alone in this"
 
"If I die tomorrow, I can at least feel that I have left something real behind."

Registro de punições escolares de John Lennon vai a leilão

bbc
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131111_lennon_registro_escola_castigo_rw.shtml

Registro de punições escolares de John Lennon vai a leilão

Atualizado em  11 de novembro, 2013 - 09:44 (Brasília) 11:44 GMT
Estima-se que as folhas alcancem até R$ 11,1 mil no leilão
Duas folhas de registro escolar descrevendo as infrações cometidas na escola por John Lennon quando adolescente serão vendidas em um leilão.
Os professores da escola Quarry Bank High School for Boys, em Liverpool, escreveram nos registros que Lennon, aos 15 anos, foi punido por "brigar em sala de aula" e por "sabotagem".
As duas folhas, de 1955, foram resgatadas nos anos 1970 por um professor encarregado de destruir os registros antigos guardados em um depósito na escola.
Estima-se que as duas folhas alcancem até 3 mil libras (cerca de R$ 11,1 mil) no leilão.
Os documentos revelam que por duas vezes o ex-Beatle chegou a receber três castigos em um só dia.
Outras razões dadas pelos professores para as punições incluem "perturbação", "empurrar" e "não mostrar nenhum interesse".

Folhas arrancadas

Folhas de registro cobrem dois períodos distintos entre 1955 e 1956
As duas folhas cobrem os períodos de 19 de maio a 23 de junho de 1955, quando ele estava na classe 3B, e de 25 de fevereiro de 1955 a 13 de fevereiro de 1956, quando estava na classe 4C.
Lennon conheceu Paul McCartney em 1957 e juntos eles formariam mais tarde os Beatles, que estouraram em 1962 com a música Love Me Do.
O professor que descobriu os registros de punições, no fim dos anos 1970, havia sido instruído pela escola a queimar os documentos encontrados em um depósito na escola previsto para ser ocupado por um novo professor contratado.
Mas ao ver o nome "Lennon" escrito acima de uma das páginas ele percebeu que elas se referiam ao estudante famoso e arrancou as folhas do livro para guardar como lembrança.
Algumas outras páginas que ele havia tirado do livro para guardar foram depois destruídas em um acidente envolvendo substâncias químicas.
Outras páginas foram dadas por ele a outras pessoas. As duas que serão leiloadas são parte das poucas que sobraram.
A autenticidade das páginas foi comprovada por Pete Shotton, amigo próximo de Lennon na escola, que escreveu o livro In My Life, sobre sua convivência com o futuro músico.
"Essa lista é típica de John Lennon, ele era um garoto extremamente abusado", comentou Peter Beech, que era professor de ciências na época.
"Mas ele tinha limites. Dentro da classe, se você conseguisse acalmar John, você normalmente acalmava a classe inteira", disse.
John Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980, aos 40 anos, em frente ao seu apartamento em Nova York.
O leilão online das folhas de registro escolares, feito pelo site TracksAuction.com, começará no dia 22 de novembro.

‘Yearning for a more beautiful world’: Pre-Raphaelite and Symbolist works from the collection of Isabel Goldsmith

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