Sunday 23 October 2011

símbolo de poder e beleza - bariko

fonte:
http://www.overmundo.com.br/overblog/pariko-o-simbolo-do-poder-e-da-beleza-1

blog do ANTÔNIO JOÃO MERIREU
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PARIKO O SIMBOLO DO PODER E DA BELEZA




JESUS
PARIKO ADORNO DE CABEÇA DOS ÍNDIOS BORORO/MT
1
MERIREU · Cuiabá, MT
20/10/2011 · 1 · 3
PARIKO - SÍMBOLO DO PODER E DA BELEZA


Antonio João de Jesus


Cuiabá, Coração da América do Sul

Cuiabá está situada à margem esquerda do rio que lhe dá o nome, sendo o seu principal centro urbano localizado no sopé do Morro da Luz e nas margens do córrego da Prainha, afluente do rio Cuiabá. É o centro geográfico da América do Sul, cujo marco se encontra na praça Moreira Cabral, antigo Campo D’Ourique ou Largo da Forca, onde foi construído o prédio da Assembléia Legislativa do Estado. Suas coordenadas geográficas são: 15º 35’ 36” de latitude Sul e 56º 06’ 01” de longitude Oeste e a 219 metros de altitude (JESUS, 2005).
Sua história está intimamente ligada a dos índios Bororo e, começa com a vinda dos bandeirantes paulistas para esta região.
Segundo alguns cronistas, os primeiros contatos com o povo Bororo ocorreram no século XVII, quando espanhóis e jesuítas, estes, vindo de Belém, adentraram a região da bacia do rio Araguaia e seguiram pelos rios Taquari e São Lourenço, em direção ao rio Paraguai (WÜST, 1990: 91, ENAWURÉU, 1986:7).
Entre 1673 e 1682, Manoel de Campos Bicudo acompanhado do seu filho Antonio Pires de Campos de 14 anos, subiram as cabeceiras do rio Cuiabá, quando buscavam a Mina dos Martírios. No retorno fizeram guerra aos índios Araés, um dos muitos sub-grupos Bororo.
Em 1718, Antonio Pires de Campos retorna a região, em busca de índios para prear, subiu o rio Cuiabá, e na barra do Coxipó, onde se localiza hoje a Vila de São Gonçalo Beira Rio, atacou e destruiu a aldeia dos Bororo Coxipones, fazendo muitos prisioneiros. Tempos depois, ele implantou vários aldeamentos com os sobreviventes desse povo, dentre eles o de Guarinos, entre o rio Aricá e a Serra do Coroado, nas proximidades da Baía do Frade.
Em 1719, Pascoal Moreira Cabral, seguindo as informações de Pires de Campos chegou à região do Coxipó, subiu esse rio, e foi nomeando os seus afluentes de acordo com os fatos ocorridos. No rio dos Peixes, encontrou nas suas margens grande quantidade de peixe, pescado pelos índios Coxipones, secando ao sol. No rio Claro, a cor das águas deu-lhe o nome. No ribeirão Mutuca, sua bandeira foi atacada vorazmente por esses insetos (CORRÊA FILHO, 1994:198).
Entre o Paciência e o Claro está a Salgadeira, esse nome foi dado posteriormente pelos vaqueiros, que nesse local colocavam sal para seus gados (JESUS, 2005).
Entre os rios Peixe e Mutuca, Pascoal Moreira Cabral foi derrotado pelos Coxipones, morrendo “oito homens brancos fora negros” (Termo de 8 de abril). No retorno para a barra do Coxipó encontra ouro e muda o eixo da história da região. Reabriu a vila de São Gonçalo, cuja aldeia foi destruída por Pires de Campos, acrescentando na nominação a palavra Velho, e junto com seus companheiros, no dia 8 de abril de 1719, lavra a Ata de Descoberta da Mina do Cuiabá, conhecida também como a Ata da Fundação de Cuiabá (JESUS, 2005).
Em 1722, Miguel Sutil, bandeirante paulista, natural de Sorocaba, que tinha uma roça com seu companheiro, João Francisco, alcunhado de “Barbado”, na barra do atual córrego do Barbado com o rio Cuiabá, descobriu ouro no córrego da Prainha, o que atraiu as pessoas que se encontravam no Arraial Velho ou Forquilha, fundado por Pascoal Moreira Cabral.
Coube então a Pires de Campos, a honra de ser o primeiro a abrir esse caminho fluvial do Cuiabá para a história do Brasil e, também, de ter dado nome a esse rio; e inclusive Antonio Pires de Campos faz uma minuciosa relação dos povos indígenas por ele encontrados ou que aqui viveram, como: os Araripocones, os Coxicanes, os Cuiabás, os Curianes, os Aricanes, os Pocones e muitos outros de mesma língua e costumes dos Bororo atuais (JESUS, 2005).
No rio Cuiabá Mirim, afluente do rio Cuiabá, nas proximidades da Baía de Siá Mariana, ele relata a presença dos índios Cuiabás, fato não observado por Barbosa de Sá quando cita a relação de Pires de Campos
Segundo o próprio Pires de Campos (1826, p. 437-449):
[ ... ]todos os índios do Cuiabá era dos mesmos hábitos e costumes, iguais nas armas, de arcos, flechas, porretes... Subindo mais para cima vem um rio dar neste do Cuiabá, que lhe chamam Cuiabá-mirim, que nasce de uma baía na qual habitava um lote de gentio chamado Cuiabás. Estes usavam de canoa, e nos trajes, e costumes eram como os acima nomeados.



Os Bororo

Os Bororo, povo indígena classificado no tronco lingüístico Macro-Jê, que se autodenomina BOE, originariamente povoou o centro do continente Sul-Americano, ocupando um território de aproximadamente 45 milhões de hectares, indo do triângulo mineiro à Bolívia, no sentido Leste-Oeste e dos Chapadões dos Parecis à Coxim, no sentido Norte-Sul.
A nação Bororo dividia-se em vários grupos, conforme a região ocupada:
1 - Itura-mogorege - os da floresta
2 - Tori okwa-mogorege - os da serra do São Jerônimo
3 - Túgo Kuri-Dóge - os da flecha comprida
4 - Orári Mogo-Dóge - os dos rios do Peixe Pintado
5 - Boku-mogorege - os do cerrado.
Segundo Zago (2005), os Bororo atualmente estão redefinindo essas nomenclaturas:
1 - Pobotadawuge; os Bororo das águas (Pantanal),
2 - Ituratadawuge: os Bororo da mata e rio São Lourenço (baixada cuiabana)
3 - Bokutadawuge ou Toritadawuge: Bororo do cerrado e morro (Poxoréu até o Rio das Mortes.
Dos Coxipones, valente e audaz povo do cerrado do Ikuiapá (Ikuia = flecha arpão e pá = lugar), palavra Bororo que denomina o rio Cuiabá, pouco restou, a não ser o nome do rio Coxipó ou Kujibo (kuje = mutum, bo = água, água dos mutuns) dos Bororo. Dizem os Bororo, que seus antepassados e seus parentes do Ikuiapá, pescavam na foz do córrego da Prainha ou Ikuiébo (Ikuié = estrela, bo = água, água das estrelas) com o rio Cuiabá.
Bororo é um povo do cerrado cuiabano e da região do pantanal, e com representantes na região do rio Araguaia e rio das Mortes. Para eles, as matas, os rios e o céu, são moradas de seres espirituais.
Considerados caçadores e coletores, raríssimas vezes são focados como agricultores, ou com uma relação vegetal mais acentuada. Nos vários estudos empreendidos pelos pesquisadores, o seu grandioso funeral sobrepõe a outros aspectos culturais do grupo. Mas, no transcorrer das cerimônias funerárias o mundo vegetal, principalmente, as palmeiras como a babaçu e buriti, são largamente reverenciadas inclusive com cerimônias específicas sobre elas, chamadas de toro e marido. Ocorre também com as taquaras, onde os Bororo fazem uma representação chamada parabára-dóge aróe, que é um conjunto de taquaras fendidas nas extremidades e que percutidas produzem um som como: parabára, parabára, e que se assemelha ao canto do pássaro irerê, provendo daí a denominação. Também fora do ciclo funerário, manifestações cultuando o mundo vegetal afloram constantemente.
Vale ressaltar que, os Bororo vivem um processo de introjeção entre espírito, homem, animal, vegetal e mineral, sendo essa situação realçada nos ciclos funerários. Cada animal corresponde a um vegetal e cada clã é representante de um animal ou de um vegetal, com exceção dos Baado Jeba do lado Echerae e dos Apiborege dos Tugaregedo que são humanos. (JESUS, 1992)
Viertler (1976), antropóloga que estuda os Bororo por mais de 30 anos diz com muita propriedade,
[ ... ] a florescência das piúvas, rosas, brancas, amarelas e roxas entre os babaçuais oferece um inesquecível espetáculo visual, que por um lado, denota a fertilidade da terra, por outro a cobiça dos regionais. Para estes é impossível conceber terras férteis sem uso. Para os Bororo só é possível conceber a existência preservando essas matas.

Principais topônimos BORORO na microbacia do rio Cuiabá

Rio Kuebó - Kuebó (rio das Jaós)
Rio Piraputanga - Ararébo (rio das piraputangas)
Rio Coxipó Açu - Meriribo (rio dos metais)
Córrego da Prainha - Ikuiebo (rio das águas das estrelas)
Rio Coxipó - Kujibo (rio dos mutuns)
Córrego das Areias - Kugarubo (rio das águas das areias)
Córrego Espinheiro - Cibaibo (rio das araracangas)
Rio Tubonári - Tubonári (rio dos lambaris)
Rio Água Quente - Poúro (rio das água quentes)
Rio São Lourenço - Pogubo Cereu (rio da ave verão)
Rio Pirigára - Tarigara (rio da água do espírito que grita)
Rio Peixe-de-Couro - Akinabo(rio do peixe-de-couro)
Rio Itiquira - Bace E-iao (rio das garças)
Rio Taquari - Kadomogo (rio das taquaras)
Rio Piebaga - Ipiebaga (rio das ariranhas)
Rio Coxim - Koço-i (rio dos cajueiros)
Rio Anhumas - Kugáru Boréu(rio das anhumas)
Rio Poxoréu - Po Cereu (rio das águas escuras)
Rio Tadarimana - Tadari Umana (rio dos carás)
Morro Grande - Kagarári (morro que parece enfeite dos Bororo)
Morro de Santo Antônio - Atruari ou Toroári (morro do gavião)
Morro de São Jerônimo - Bokodóri-ri (morro do tatu canastra)
Morro do Jarudóri - Jarudóri (morro do bagre)
Serra de São Jerônimo - Tori Okwua (serra que está na margem do céu)
Rio Vernelho - Poguba (rio do pássaro verão)
Torixoréu - Tóri Coréu (rio do morro preto)
(JESUS, 2004)

PARIKO - Símbolo do Poder e da Beleza

Os Bororo, depois de mortos, aprisionados e dispersados da região de Cuiabá pelos bandeirantes preadores de índios e pelo povo de Cuiabá, nos séculos XVIII e XIX, concentraram suas aldeias nas regiões das cabeceiras do Rio São Lourenço e em toda “Baixada Cuiabana”. Essas regiões foram denominadas de Serra de São Lourenço e dos Coroados. Também no século XIX, foram organizadas bandeiras, que saiam de Cuiabá para os Sertões dos Coroados, para aniquilamento total dos “temíveis Bororo Coroados”.
COROADOS é uma das denominações utilizadas para classificá-los, devido ao uso do DIADEMA VERTICAL ROTIFORME – nomenclatura utilizada pelos Museus do Brasil e já sendo internacionalizada – nominada pelo povo Bororo de PARIKO.
Dorta (1982), fez um minucioso estudo desse artefato que é assim descrito:
Usado à altura do vértex com os atilhos amarrados no occipício, o pariko Bororo é um diadema vertical, de forma semi-circular , composto, na maioria dos exemplares, de três fieiras de penas sobrepostas, inseridas num suporte flexível de nervuras de palmeira, revestidas por tiras de folíolos da mesma planta.

A vida social dos Bororo é estruturada na dualidade, onde duas metades exogâmicas se dividem em quatro clãs e que subdividem em outros sub-clãs.
Essa divisão criou um estoque de bens materiais e imateriais para cada segmento dessa sociedade. Nessa estrutura social, o Pariko, cuja confecção é de exclusividade masculina, aparece como um artefato identificador do povo Bororo e, conseqüentemente aos seus clãs e sub-clãs que produzem seu próprio Pariko, sendo vedado à manufatura de um determinado estilo ou modelo por outro clã ou sub-clã.
Percebe-se então, nesse universo social, que há dezenas de formas diferentes de manufaturar um Pariko, e neste comentário abordaremos um Pariko genérico sem associá-lo as metades, clãs ou sub-clãs. Seguindo novamente as descrições de Dorta (1982), temos:
Um Pariko pode ser dividido em quatro camadas, sendo:
• A primeira camada é composta de penas retrizes de araras –- podendo também ser inserida retriz de outras aves –- dispostas em semicirculo decrescente e com as pontas aparadas, onde recebem colagem de plumas brancas de pato selvagem. Dizem os Bororo que essa distribuição da armação decrescente das retrizes acompanha a distribuição natural como se encontram nas aves utilizadas. Alguns Parikos não tem as pontas cortadas e nem recebem a emplumação.
• A segunda camada é composta de penas de diversas aves, podendo ser retrizes ou tectrizes aparadas nas pontas e combinadas com outros elementos decorativos como lascas de taquara revestidas de plumas ou de acúleos de ouriço, estiletes de madeira ou nervuras de buriti.
• A terceira camada é formada de penas aparadas na sua parte terminal e recobre os cálamos das outras duas camadas. Alguns Parikos dispensam esta camada.
• A última parte a qual denominaremos de suporte-base é flexível e tem a forma de um arco e é confeccionado com nervuras de babaçu e revestidas com tiras de folíolo de babaçu.
• Os cordéis-atilho são manufaturados de seda de tucum e resinados para maior durabilidade
Como já foi dito, através de um Pariko, pode-se identificar o sub-clã, o clã e a metade do seu usuário. Na sociedade Bororo, essas divisões apropriam de seres espirituais, da fauna, da flora, de objetos minerais, dos mitos, dos pontos geográficos, de corpos celestes e chegando até as minúcias do universo existente.
Baseando nas pesquisas realizadas por Dorta, será feita uma síntese de algumas situações:
• A construção de um Pariko obedece à forma da flora e fauna aquática, tendo no peixe pacu um dos modelos, ou como das folhas-do-brejo e de outras folhas aquáticas. Essa circunstância é identificadora, apesar de não ser a principal.
• Das três camadas, a pesquisadora salienta que é a segunda camada, por possuir um maior numero de matéria-prima, que os códigos identificatórios têm mais realce.
• Também são significativas para a identificação de um Pariko, as cores das penas, suas distribuições e combinações com outros de seus elementos.
• Outro caráter identificador é a colação das plumas no ápice das tectrizes,devendo observar sua distribuição no seu perímetro.
Este é um resumo desse magnífico adorno, que dá ao seu possuidor, status de grandeza, poder e beleza.
Nesses trezentos anos de contato, os Bororo, por serem um dos povos indígenas vivos mais pesquisados, e apesar de toda adversidade vivida com as sociedades de origens européia, africana e asiática, que de uma forma ou de outra, tentaram e tentam esbulhar sua cultura: introduzindo como arma de guerra alambiques de aguardente dentro de suas aldeias, impondo o uso da roupa, coibindo o nomadismo, limitando seu território, suprimindo seu funeral, enfim, procurando desfigurar esses “temíveis e indomáveis Bororos, que infestam nossos sertões”, mesmo assim, eles ainda resistem.
O Pariko - símbolo do poder e da beleza, que adorna a cabeça de um índio Bororo é o segredo da resistência cultural desse povo.






REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBISETTI, C. & VENTURELLI, A, J. Enciclopédia Bororo. v.1. Campo Grande: Museu Regional Dom Bosco, 1962.

CAMPOS, Antonio Pires. “Breve Notícia Que Dá o Capitão Antonio Pires de Campos do Gentio Que Há na Derrota da Viagem das Minas do Cuyabá e Seu Recôncavo...” Revista Trimestral do Instituto Histórico,Geográfico e Ethnográfico do Brasil.Rio de Janeiro: 1826, p. 437-449.

DORTA, Sonia Ferraro. Pariko - Etnografia de um Artefato Plumário. Coleção do Museu Paulista (Etnologia), v.4. São Paulo.1982.

______. Plumária Bororo. in Ribeiro D. (ed.) e Ribeiro, B.G. (coord.) Suma Etnológica Brasileira, v.2, v.3, p. 227-236.

ENAWURÉU, M. B. Os Bororos na História do Centro Oeste Brasileiro 1716-1986. Campo Grande: CIMI-MT, 1987.

JESUS, Antonio João. Vídeo Bakáru. Cuiabá: UFMT/Museu Rondon, 1992.
______. Principais topônimos BORORO na microbacia do rio Cuiabá. Cuiabá,2004.

______. Coisas da Terra. Cuiabá: UFMT/Museu Rondon, 2005.

RIBEIRO, Berta G. Dicionário do artesanato indígena. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EdUSP, 1989.

VIERTLER, R. B. As aldeias Bororo. Alguns aspectos de sua organização social. São Paulo: Edusp, 1976. Coleção Museu Paulista. S. Etnologia.

______ . Aroe J’aro. v. 2. Tese de doutorado. USP. São Paulo. 1982.

ZAGO, Lisandra. Etnoistória Bororo: Organização Sócio-Espacial. (Manuscrito) Dissertação de Mestrado. UFMS. Campo Grande. 2005.

4 comments:

Madalena Barranco said...

Olá Mimi, muito prazer! Cheguei aqui seguindo a trilha que a querida Eliana Andorinha deixou para seu blog, e adorei conhecer as informações sobre o povo indígena.

Abraços,
Madalena

mimi sato said...

olá madalena,
que voa visita a sua! obrigada pelo passeio eocmentário!

o meri é um amigo muito querido da etnia bororo, eles sempre têm histõrias fantásticas pra nos contar!

um beijão
*

Eliana f.v. - Li Andorinha - said...

Mi amada, passear por aqui é uma gostosura mesmo...
Adorei saber mais sobre esse adorno
Pariko - Símbolo do poder e da Beleza.
Realmente impões respeito!

Grata por esta preciosa aula...
"Cuiabá, Coração da America do Sul"
Uma riqueza mesmo!
Ontem passei por aqui e até deixei o link no meu blog...mas esqueci de
deixar comentário...risos.

beijinho de super bem querer Pandora querida...
da Li

mimi sato said...

eu tb não sabia não, li... estou tentando o meri a escrever um livro e ensinar pra gente estas coisas bacanas...

obrigada pelo passeio e pela divulga~c"ao, olha ai a madalena que veio me ver por sua influência, grata!!!

beijoca
*

‘Yearning for a more beautiful world’: Pre-Raphaelite and Symbolist works from the collection of Isabel Goldsmith

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